plano de aula monotipia
4.1. Lygia Clark
Pintora e escultora mineira (23/10/1920-25/4/1988). Nasce em Belo Horizonte e estuda pintura a partir de 1947 com Burle Marx, no Rio de Janeiro. Em 1952 muda-se para Paris, onde se aperfeiçoa com Fernand Léger, Dobrinsky e Arpad Szenes.
Abandona a pintura abstrata em 1954, quando começa sua pesquisa sobre novas formas plásticas no espaço. Em 1957 participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Rio de Janeiro. Dois anos depois assina o Manifesto Neoconcreto e inicia a produção de obras tridimensionais de madeira.
Desenvolve a série Bichos (1960), esculturas móveis de metal que devem ser manipuladas pelo espectador. Em 1964 cria novas formas de arte sensorial com Caminhando e Borrachas Moles, aproximando sua obra dos estudos da arteterapia. Entre 1970 e 1975 leciona em Paris, na Sorbonne.
Retorna ao Brasil e, de 1978 a 1985, produz os "objetos relacionais", resultado de seus estudos a respeito da interação do corpo e da obra de arte com fins terapêuticos. Toma parte em bienais, salões de arte e mostras internacionais e recebe diversos prêmios.
4.2 Tomie Ohtake
“Eu nunca pintei com o emocional. Sempre pintei mais friamente. É sempre colocando camada, camada, camada. Colocando muitas cores, camada, camada, até chegar onde eu quero. O gesto era bem mais calmo, caía sempre sobre a tela e seguia uma direção que era mais mental”.
Nascida em Kioto no Japão no dia 21 de novembro de 1913, e a sua chegada ao Brasil foi em 1936 e deu inicio a sua arte de pintar aos 40 anos de idade, construindo uma trajetória como poucos artistas brasileiros conseguiram. Na década de 60, se naturalizou, brasileira, uma questão decisiva para a sua maturação como pintora originária da abstração informal.
Tomie Ohtake é considerada a “dama das artes plásticas brasileiras” pela carreira consagrada, construída ao longo dos últimos cinqüenta anos. A fama conquistada, desde a década de 60, nunca modificou o desafio a que se propõe: o