Qualidade de vida dos idosos
Na área médica, a avaliação da qualidade de vida ganhou importância tal qual a do efeito das drogas na modificação da doença e a segurança do indivíduo, quanto à prevenção de reações adversas à mesma, pois em algumas especialidades (p. ex. oncologia) o bem-estar do paciente pode ser prejudicado pelos procedimentos destinados a preservar-lhe a vida.
Estudos aprofundados sobre qualidade de vida foram iniciados. O mais famoso é o de Campbell, Converse e Rodgers (CAMPBELL, A.; CONVERSE, P. E. & RODGERS, W. L. The quality of American life: Perceptions, evaluations, and satisfactions. New York, Russell. SAGE, 1976.) que afirma que ‘a aceitação do princípio segundo o qual os indicadores médicos, sociológicos, políticos e econômicos não explicam totalmente as avaliações que os indivíduos e as populações da sua qualidade de vida.’ Então, parâmetros psicológicos (satisfação e felicidade) foram incorporados à lista de atributo relevantes à mensuração da qualidade de vida de indivíduos e populações.
A preocupação com a promoção de uma vida boa provavelmente nasceu com a civilização. O assunto qualidade de vida na velhice é um assunto tão antigo quanto à consciência dos homens sobre a morte, mas recente na pauta das considerações da medicina, das ciências sociais e da psicologia.
Na década de 90 a OMS constituiu um grupo para desenvolver um instrumento de medida de qualidade de vida. Esse grupo chegou à conclusão de três aspectos essenciais: subjetividade, multtidimensionalidade, e presença de dimensões positivas e negativas. A definição de qualidade de vida foi a seguinte:
Qualidade de vida é a percepção do indivíduo quanto a sua posição na vida, no contexto