Qualidade de vida do Idoso
A Organização Mundial da Saúde (OMS), através de trabalho em grupo focal, para avaliação de qualidade de vida revelou que é “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (WHOQOL GROUP-1994). A OMS considera que a qualidade de vida depende de aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, baseados em seis domínios: domínio físico, domínio psicológico, nível de independência, relações sociais, meio ambiente e espiritualidade, religião e crenças pessoais.
A fisioterapia foi regulamentada no Brasil como profissão de nível superior em 1969 e a Educação Física em 1998. Ambas têm uma longa história de atuação no desenvolvimento, na recuperação dos corpos e na prevenção de doenças.
No Brasil, atualmente, a Atividade Física, a Reabilitação e a Prevenção têm um papel muito importante na vida das pessoas e, em especial, na vida dos idosos. Houve uma mudança significativa na realidade epidemiológica brasileira, impondo grandes desafios e responsabilidades aos profissionais de Fisioterapia e de Educação Física.
O Brasil vem, ao longo dos anos, superando a fome endêmica e as doenças infectocontagiosas como causas principais de mortalidade. No entanto, apresenta problemas nutricionais graves causando sobrepeso e obesidade em sua população.
As autoridades sanitárias estão preocupadas, pois a obesidade é fator de risco para problemas de saúde como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, musculoesqueléticos, psicológicos, cardíacos e muitos outros.
A evolução da expectativa de vida dos brasileiros aumentou muito e, por outro lado, os idosos têm sido alvo de muitas doenças crônicas e degenerativas.
Este trabalho trata da Qualidade de vida do idoso e dos desafios e responsabilidade dos Fisioterapeutas e Educadores físicos na prevenção, na recuperação e na redução de danos das seguintes morbidades: hipertensão,