ponte
-estudos de localização
-Imposições legais da época
-configuração final do empreendimento
-Características do vão central INTRODUÇÃO
A ideia de estabelecer ligação contínua entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, alimentada por muitos anos, desde o Brasil Colônia, começou a adquirir contornos de realidade nos tempos do Império.
Efetivamente, já em 1878, as dificuldades de financiamento junto ao governo inglês impediram os estudos de seguirem adiante em relação ao andamento para construção de um túnel ferroviário, ligando o Calabouço (Rio) à Gragoatá (Niterói). No passar dos anos, foram elaborados, sucessivamente, projetos de pontes, em 1932 (engenheiro Melo Marques) e em 1943(engenheiro Duarte de Oliveira). Em 1952 e em 1959, foram abertas concorrências internacionais, visando à possível construção de um túnel, solução apontada, à época, como a mais adequada às exigências da defesa nacional.
Finalmente, a ideia virou fato: com base nos estudos elaborados por um Grupo de Trabalho constituindo a Comissão Executiva da Ponte Rio-Niterói, integrada por representantes do Ministério de Viação e Obras Públicas (MVOP), que desde 19 de novembro de 1992 é conhecido como ministério dos transportes, do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), do Estado - Maior das Forças Armadas (EMFA) e dos governos dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro.
Em 1967 o ministro Mário Andreazza, recém-empoçado, determinou então, cuidadosa análise de toda a documentação disponível sobre a ligação entre as cidades, de modo a obter respostas a todos os tópicos relevantes à obra de tamanho porte. Um consórcio constituído por empresas nacionais e internacionais foi contratado pelo DNER para o estudo de viabilidade econômica.
Obtida a concepção estrutural e elaborado um anteprojeto técnico, o estudo de viabilidade apresentou estimativa inicial de custos e quantificou benefícios decorrentes da obra. Em 21 de agosto de 1968, equacionado o