Qualidade de Vida de um doente com patologia mental
Qualidade de vida já tem sido um ter muito pesquisado. Não se tratar de um conceito novo.
Contudo, só nas últimas décadas é que este conceito tem sido aplicado a pessoas com deficiência. Especificamente, este trabalho ressalta a importância de se conhecer a Qualidade de Vida de Idosos com deficiência mental.
1.1. O Conceito De Qualidade de Vida
A ideia de se acrescentar “vida aos anos” e não “anos à vida” já existe há muito tempo na área da Medicina, mas só nas últimas década tem sido alvo da atenção por parte dos investigadores.
Para demonstrar esse novo olhar sobre a vida das pessoas, alguns investigadores adotaram expressões como "condições de vida”, “funcionamento social” e, mais recentemente, “qualidade de vida”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu o conceito de qualidade de vida, fundamentando-o em três pressupostos: subjectividade, multidimensionalidade e presença de dimensões positivas e negativas. Assim, definiu-se qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (THE WHOQOL GROUP, 1998b, p.1570)
Após várias décadas, o conceito de Qualidade de Vida mostrou-se incorporado às ideias de saúde e bem-estar geral da população.
1.2. Qualidade de Vida de um Idoso com Deficiência Mental
O conceito “qualidade de vida” é algo multidimensional, não existindo um acordo no que diz respeito ao estabelecimento das duas dimensões. Existe, sim, um conhecimento geral da existência de um conjunto de indicadores ligados a cada dimensão do conceito. Cada pessoa tem uma consciência do grau de satisfação global da sua própria vida.
Se em pessoas sem deficiência se encontram muitas vezes dificuldades metodológicas na avaliação da qualidade de vida, visto ser algo interior à perceção de cada ser, mais complicado é avaliar a qualidade de vida das pessoas portadoras
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