Saúde mental em hospital geral
Muito se discutiu e ainda se discute sobre a definição de saúde mental. Sabe-se que a saúde mental é um termo usado para descrever um nível de qualidade vida ou a ausência de uma doença mental. Nessa perspectiva a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio. Antigamente não existia esse padrão, pessoas com distúrbios era tachadas como loucas e abandonadas por seus entes, pois estes acreditavam que a pessoa estava sob o domínio do demônio. Então, todos aqueles que não eram aceitos por suas deficiências mentais eram excluídos da sociedade.
No momento em que um profissional da saúde se dispôs a cuidar desses “loucos” deu-se inicio a uma nova área, a psiquiatria. A partir de dado momento, com o crescimento desta área, sentiu a necessidade de ampliar o entendimento sobre o assunto, saúde mental era amplo de mais para ser definido e diagnosticado, haviam muitos quesitos para serem avaliados.
Logo mais, quando já se havia mais informações sobre esta patologia, houveram movimentos em prol da qualidade de vida destes portadores de sofrimento psíquico. Lutavam justamente para que não acontecessem mais casos de aplicação de métodos violentos em manicômios e casas de recuperação da saúde mental. Estas mobilizações aconteceram por parte dos familiares, profissionais da área da saúde que acompanhavam os casos e também pelos próprios enfermos, que buscavam a criação e aplicação de um novo modelo em psiquiatria
Graças a essa luta, grande parte dos manicômios (e seus métodos antiquados e mal sucedidos) foram desativados, e hoje o nosso país conta com Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), residências terapêuticas, centros de convivência, ambulatórios especializados e claro, hospitais gerais que possuem em sua maioria estrutura para receber tais pacientes. Deu-se então a reforma psiquiátrica.
O hospital foi criado na idade média, considerado uma instituição religiosa, com o propósito de