Hospital Geral e Psiquiatria

Introdução
Segundo o Ministério da saúde, o hospital é parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva. Sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo- se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.
Os hospitais podem ter suas especialidades, como a pediatria, cardiologia, nefrologia, entre outros. No que diz respeito aos pacientes psiquiátricos, não é de hoje que os Hospitais Manicomiais existem. A principio fora criado para conter a população que ‘sujava’ a sociedade, como negros, pobres, prostitutas, mas não necessariamente pessoas com transtornos mentais diagnosticados. Esses pacientes que eram internados em hospícios não tinham previsão de possível alta, sendo destinado a ficar na instituição até a sua morte, eram institucionalizados, a fim de terem o domínio da loucura. A ideia que se tem atualmente de modelo assistencial e de acolhimento para pacientes com transtorno mental, que não são hospitalocentricos, não era bem visto aos olhos da maioria da população, que apoiava esse contexto de dessocialização, exclusão e incapacitação da pessoa com manifestações psicológicas severas.
Foi trazido um olhar diferenciado sob os pacientes psiquiátricos, através do movimento da Reforma psiquiátrica, a partir da década de 70, onde foi defendida a ideia de que os Manicômios não faziam bem a saúde do paciente psiquiátrico, que os Hospitais Gerais deveriam ter leitos para o acolhimento desse paciente, que por vezes são portadores de outras doenças, que há de ter a desistitucionalização, reinserção social, tudo a passos devagar.
Segundo Sampaio , no primeiro Congresso de Saúde Mental, em São Paulo (1954), já se focalizava em abrir lugar para pacientes