Esquizofrenia
A esquizofrenia é, ainda hoje, a doença mental considerada a mais incapacitante. Trata-se de um transtorno mental descrito pela primeira vez em 1896, por Emil Kraepling que chamou-a de Demência Precoce (Marques 2012)
Por ser uma doença de longa duração a esquizofrenia possui uma das mais baixas porcentagens de doentes, entretanto é um dos principais problemas de saúde pública psiquiátrica da atualidade, exigindo um considerável investimento do sistema de saúde com medicações e atendimentos á domicilio. Os que sofrem desse transtorno causa grande sofrimento para a família quanto a ele mesmo. (Ciccone 2005)
Somente 5% dos pacientes apresentam um surto na vida, e a maioria experimenta vários surtos, principalmente no início da doença. Não existe uma trajetória premeditada da doença devido às diferenças de vivências e sintomas que deles são apresentados, depende de pessoa a pessoa. Toda sua evolução independente dos sintomas é apresentada no início da doença. (Ciccone 2005)
O dia-a-dia de um portador é repleto de sofrimento, pois o convívio gera significantes mudanças, deste modo, o início da manifestação da doença pode ser visto como um marco entre o que era considerado normal e o que passa a ser considerado individuo doentio. (Marques 2012)
Neste período da passagem de pessoa saudável para doentio, muitas mudanças acontecem no corpo diretamente e indiretamente, mudanças genéticas são estudados, e muitos resultados já foram observados.
Características Genéticas
Existem evidências suficientes da presença de material genético de transferência familiar para a origem da doença. A partir de um grande estudo realizado com os familiares, em irmãos gêmeos, não gêmeos e adotados, pode-se obter o mesmo resultado em diversas regiões. Estes estudos familiares não comprovam o exato componente genético, porém permite ter a comprovação de caráter familiar ou hereditário. (Ballone, 2005)
São necessários pelo menos dois dos seguintes