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Arqt.ª Inês Moreira (Goldsmith College – University of London)
«Estaleiros performativos: curadoria do espaço e da arquitectura»
Iniciou-se a conferência com a apresentação da Arqt.ª Inês Moreira, que tem vindo a desenvolver e a centrar os seus estudos na Arquitectura Efémera, vem experimentando colaborações entre arquitectura, arte contemporânea e investigação sobre cultura contemporânea. Distingue-a a inquietação e o optimismo com que desenvolve a sua experiência profissional de autora e criadora de instalações efemera ou espaços expositivos de arte.
Inês Moreira transmitiu-nos a noção de espaço expositivo e, por conseguinte, a própria noção de exposição. Se, por um lado, existe um grande interesse na criação de espaços expositivos, por outro, também existe uma grande complexidade que está, de modo directo ou indirecto, inerente a este tipo processos.
A criação e a articulação de espaços expositivos envolve toda uma panóplia de factores a considerar, nomeadamente o espaço em si, os objectos a expor, objectivo da exposição e, acima de tudo, o orçamento para a sua realização.
Ao longo desta conferência foram apresentados os vários trabalhos desenvolvidos por Inês Moreira, nomeadamente:
- Plano21 _05 – Oeiras. Instalação espacial expositiva de Arte Contemporânea;
- Petit Cabanon 07 – Porto. Instalação espacial para proporcionar encontros e reuniões;
- Até_Oporto 07 – Porto. Instalação espacial expositiva de arte contemporânea e exposição do património museu;
- Casa de la Vache Qui Rit - França, 2010 – Instalação espacial para a exposição de arte contemporânea.
Para Inês Moreira, é de grande interesse jogar com a dimensão da invisibilidade e da complexidade que estes processos agregam. Pois um espaço expositivo é um espaço que se transforma e que é produto da relação entre o conceito e a sua representação. Nesta tensão actua todo um sistema de códigos cujo objectivo é permitir que a mensagem passe recorrendo a