Qual o significado de desigualdade, pobreza, exclusão e cidadania para a economia de um país?
Pobreza se caracteriza "insuficiência de renda", a partir da utilização de indicadores como o PIB, a partir do foco em economias baseadas em trocas monetárias. Caracteriza-se ainda pela existência de indivíduos ou famílias cujas rendas encontram-se situadas abaixo do valor considerado mínimo para a satisfação das necessidades essenciais com alimentação, moradia, vestuário. No Brasil, em face da forte monetização da economia, o uso do conceito de "renda" na avaliação da Pobreza faz-se ainda bastante útil. Como no exemplo do Brasil, um país que não pode ser considerado pobre, mas cuja desigualdade social é tão significativa que inibe a mobilidade social ascendente e contribui para a manutenção de grande parcela da população abaixo da linha da pobreza. Então, a se depender apenas do crescimento econômico, a desigualdade só pode ser tolerável quando da existência de boas perspectivas de mobilidade social, o que se dá tão-somente em ambiente de alta taxa de crescimento econômico (acima de 5% ao ano). Contudo, uma boa política de distribuição de renda contribuição para a melhoria dessa mobilidade e consequente redução da desigualdade, mesmo a taxas menores de crescimento (em torno de 3% ao ano). O termo EXCLUSÃO, no contexto do Capitalismo contemporâneo, refere-se ao conjunto de barreiras impostas a determinado grupo de indivíduos, no acesso aos benefícios ofertados pelo Mercado ou pelo Estado. No Brasil, as graves crises econômicas dos anos 1980 contribuiram sobremaneira para o agravamentos das situações de exclusão de grande parcela da população, com origem centrada, inclusive, no nosso processo de industrialização. A cidadania num contexto geral, vem sendo penalizado, pelo fato da nossos administradores, não fazerem os investimentos necessários, e com toda essa desigualdade, pobreza e exclusão que temos no nosso Brasil, será complicado ter uma vida digna. Faltando estrutura