Quadro comparativo: locke, hobbes e rousseau
Thomas Hobbes Jean-Jacques Rousseau
O homem natural Para Locke o homem é senhor de sua própria pessoa e de suas coisas e não está subordinado a ninguém, ou seja, o homem nasce livre e com direitos iguais, e por isso um governo é desnecessário.
Para Hobbes o homem natural não é um selvagem. É o mesmo homem que vivem em sociedade. Os homens não mudam. São iguais quanto as faculdades corpo ou espírito. São livres e racionais, possuem desejos, medos e esperança. Para Rousseau o homem nasce livre, e por toda parte encontra-se aprisionado. O homem natural é bom ao passo que a sociedade, com seus acordos artificiais entre os homens acaba por corrompê-lo.
O direito natural Locke designava simultaneamente a vida, a liberdade e os bens (propriedade) como direitos naturais do ser humano, sendo eles o cerne do estado civil.
Hobbes define o direito natural como direito originário individual vinculado à preservação da vida. Para Rousseau os direitos naturais eram a vida e a liberdade. Os bens não faziam parte, isso porque a propriedade gerava guerra entre os homens.
O que leva o homem ao pacto é a vontade de superar os inconvenientes (guerras) como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens). Isso leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social, que realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil. Vale ressaltar a preservação da comunidade tantos dos perigos internos, quanto dos externos e a ameaça ao gozo da propriedade e à conservação da liberdade e igualdade. O homem renuncia à liberdade e ao poder de decisão subjetivo sobre a vida do outro que cada um teria no estado natural. O pacto visa a preservação das vidas e a possibilidade do homem viver em harmonia e não em constantes conflitos. Com a liberdade reduzida, a ordem social seria garantida. O homem entra em sociedade por temer por sua vida. Só depois do pacto firmado pelos homens estabelecendo as regras de