PUBLICIDADE RESPONSÁVEL PARA CRIANÇAS

A obesidade infantil tem aumentado nos últimos anos e já é considerado um dos problemas de saúde mais graves da atualidade, estudos feitos pela Organização Mundial de Saúde apontam que cerca de 30% das crianças do mundo estão acima do peso ideal. Para muitas organizações de pais e mães, professores, lideranças políticas e pesquisadores a propaganda é parte do problema, usando suas habilidades de persuasão geraram maus hábitos alimentares entre outros comportamentos inadequados. Vários paises inclusive o Brasil discutem sobre maiores restrições para publicidade dirigida às crianças. Outros discutem sobre acabar com as propagandas dirigidas às crianças.
A propaganda brasileira já entende que é necessário adotar cuidados especiais para se dirigir ao publico infantil criando regras objetivas para essa idéia. Existem várias regras para publicidade infantil no Brasil, como a proibição do merchandising em programas para crianças. Através do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), os pais têm desenvolvido meios eficientes de vigia e proibição de propagandas irregulares. Nos últimos seis anos o Conar julgou mais de 300 peças dirigidas às crianças e determinou punições em 65% dos casos. Numa iniciativa dos anunciantes com o apoio da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) estão sendo reformuladas suas estratégias e alguns decidiram tirar de suas campanhas os produtos de baixo valor nutricional. Uma das principais iniciativas nesse assunto é a campanha “Somos Todos Responsáveis”.
O principal objetivo dessa campanha é ampliar o debate sobre o papel da publicidade na vida das crianças e ajudar anunciantes, agencias e publicitários a reconhecer problemas em campanhas destinadas ao publico infantil e evitá-las para isso foram estudadas todas as campanhas dirigidas para crianças entre 2006 e 2013 que foram denunciadas ao Conar.
As expressões que fundamentaram metade dessas denuncias foram: “acesse”, “colecione”, “envie”, “experimente”,