PSICOTERAPIA INFANTIL

3032 palavras 13 páginas
Introdução
A psicoterapia comportamental infantil (PCI) estava bastante relacionada ao behaviorismo metodológico (comportamentos observáveis por varias pessoas, medidas objetivas e quantificáveis , uso de estratégias comportamentais e de métodos experimentais e quase experimentais na parte clínica) e ao conhecimento científico produzido até então. Porém, apesar dos limites, essa foi, sem dúvida, uma prática importante que ajudou a psicologia e, mais tarde, a psicoterapia comportamental, de maneira geral, sistemáticas, éticas e cientificamente sustentáveis, e coloca-las longe da desconfiança popular, do misticismo e do conceito de arte que cercava as demais formas de psicologia e psicoterapia.
O behaviorismo radical resgatou sua posição diante dos eventos internos legitimando sua inclusão como objeto de estudo, uma vez que reconheceu ser suficiente a observação direta desse evento apenas por um observador, no caso, o próprio sujeito / cliente. Skinner segue incorporando a análise do comportamento governado por regras, o que da grande avanço á psicoterapia comportamental, pois, uma vez diferenciados o comportamento controlados pelas contingências e o comportamento governado por regras, novos estudos e procedimentos terapêuticos foram inseridos.
A descrição e a análise dos comportamentos complexos envolvidos na relação terapêutica podem favorecer a compreensão dos processos básicos do contexto da psicoterapia e oferecer subsídios para a elaboração de novas pesquisas e vise-versa. Porem, ainda, identificar também formas de intervenção mais eficazes e douradoras. Por outro lado, as contingências da própria sessão terapêutica foram criando uma psicoterapia comportamental infantil, mais não adversa a ela. Era como se as crianças se recusassem a brincar no compasso de procedimentos previamente elaborados, embora se amoldassem as contingências naturais da relação terapêutica. Assim também as contingências da própria psicoterapia foram mostrando aos terapeutas tanto a

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