PSICOPEDAGOGIA
Psicopedagia
2010
INTRODUÇÃO
O cérebro humano é uma estrutura complexa. Nele encontra-se o córtex cerebral, onde cada região microscópica é responsável por uma função diferente. (O pensamento; a memória, a percepção; a linguagem e habilidade motora). Estas regiões comunicam-se entre si, trocando mensagens e dados mediados por substâncias denominadas neurotransmissores; formando uma rede complementar de informações. Alguns autores dividem as dificuldades de aprendizagem em primárias e secundárias. As primárias são aquelas cuja causa não pode ser atribuída à elementos psiconeurológicos bem estabelecidos ou esclarecidos. Dentro dessas disfunções, teríamos os transtornos de Leitura, da Matemática, da expressão escrita, bem como os transtornos da linguagem falada.
As dificuldades de aprendizagem consideradas secundárias são aquelas conseqüentes de alterações biológicas específicas e bem estabelecidas. Em relação às alterações neurológicas, teríamos as lesões cerebrais, Paralisia Cerebral, Epilepsia e Deficiência Mental.
Diante da revisão da literatura apresentada acerca do aprender e do não aprender, parece consensual a imperiosa necessidade de se identificar, tratar e/ou prevenir o mais cedo possível as dificuldades de aprendizagem; de preferência ainda na pré-escola. É de suma importância uma avaliação global da criança ou adolescente, considerando as diversas possibilidades de alterações, que resultam nas dificuldades de aprendizagem.
O tratamento deverá ser o mais específico e objetivo possível, já que, todo caso é um caso. Nem toda dificuldade de aprendizagem é causada por lesões cerebrais; ou seja, nem todo distúrbio é perceptível e comprovado, através de exames neurológicos. Os sintomas de algumas síndromes podem estar relacionados com as falhas no processamento das informações necessárias para a aprendizagem do conteúdo estudado.
Enfim, não se deve tratar o não aprender como problemas que nunca poderão ser