Psicopedagogia
Polo de Messejana
Segundo Maria Bernadete Marques Abaurre .
Durante muito tempo vem a linguística reivindicando um espaço nas discussões relativas ao ensino da língua materna, por achar que seu objetivo de estudo- a estrutura e funcionamento das línguas naturais – precisa ser adequadamente conhecido por aqueles que na escola acompanham o processo de aquisição e domínio da modalidade escrita do português por parte dos falantes nativos dessa língua.
Percebe-se então que hoje em dia a importância deste espaço começa a ser reconhecida, tornando frequentes simpósios ministrados por linguístas para discutir problemas educacionais entre outros. No entanto, esse diálogo entre a linguística e a educação não tem sido sempre tranquilo, devido ao fato de não se dispor ainda, na área da educação, de elementos suficientes para elaborar uma representação adequada do que vem a ser trabalho de linguística e o seu papel na discursão sobre ensino da língua materna.
O psicopedagogo atua diretamente junto ao educando que apresenta problemas de aprendizagem, tornando assim em mediador entre a escola e família, trabalhando assim com perplexidades de natureza diversa: * A perplexidade da escola que não consegue entender porque certas crianças não aprendem a ler e a escrever. * A perplexidade da família que ate não enviarem o filho a escola não haviam identificado nenhum comportamento diferente do habitual. * A perplexidade das próprias crianças que muitas vezes não entendem a escola, o seu discurso e as atividades que ali são chamadas a desempenhar.
Questões que a linguística considera relevantes para a compreensão da leitura e da escrita.
1- A aquisição da leitura e da escrita: um processo.
A escola costuma falar em alfabetização que depende mais do professor e de uma metodologia especifica, do que da própria criança. A metodologia