Psicopedagogia e psicomotricidade na educação especial
A Psicopedagogia e a psicomotricidade estudam as relações do sujeito em seus sentidos internos e externos, sendo que cada uma com sua própria vertente.
A psicomotricidade relaciona-se com a posição corporal e espacial da criança, estimulando evoluções em determinados aspectos, tais como: motor, intelectual e sócio-emocional da criança, através de movimentos corporais, escrita, fala, leitura e outros que podem prejudicá-la, caso haja uma desatenção, sobretudo nas atividades que exijam dimensão física e de movimento da criança.
Já a Psicopedagogia, verifica os sintomas das dificuldades de aprendizagem. No que tange a socialização do indivíduo, podemos perceber seu conhecimento de mundo e que tem consequências interiores do conhecimento que é a organização cognitiva dele.
Na Psicomotricidade, é como se dá o desenvolvimento corporal do homem, em relação aos seus movimentos e a relação deles com o mundo interno e externo. Isso tudo implica em sua forma de agir com o outro, objetos e consigo mesmo. O desenvolvimento psicomotor resulta em linguagem (oral, escrita e corporal), bem como a socialização do sujeito.
Foi ao fazer a junção destas duas áreas de conheciemento que resolvi relatar sobre uma experiência na educação especial, com crianças de paralisia cerebral, onde eu trabalhei o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças.
De março a julho de 2012, tive a oportunidade de trabalhar no NACPC[i] e ministrar aulas para crianças com paralisia cerebral. Eram quatro turmas, cada uma com, aproximadamente, 15 crianças, todas com esta especificidade.
Inicialmente, a vaga era para psicopedagogas. Entretanto, por falta de interesse de profissionais qualificados, optaram por contratar, temporariamente, uma pedagoga: Eu.
O que mais me chamou a atenção foi a aluna K, de 8 anos, com dificuldades para se locomover, pois andava de forma irregular, linguísticos e articulatórios de membros