Modernismo
Havia um grande número de jovens artistas do Brasil em contato com as mudanças que a arte estrangeira sofria e paralelamente, influenciados pelo nacionalismo, já presente na nossa arte desde o final do século anterior (com os temas mais associados ao Romantismo). A primeira mostra de arte não acadêmica realizada no Brasil foi feita por um estrangeiro, Lasar Segall, em 1913, nas cidades de São Paulo e Campinas. Entretanto, apesar do pioneirismo de Segall, suas exposições não causaram grande repercussão, provavelmente por ter sido muito prematura para a arte brasileira.
A exposição de Anita Malfatti parece ter sido o estopim para a reunião desses artistas ansiosos por mudanças. Posteriormente, o encontro de alguns dos principais futuros líderes Modernistas com a arte de Brecheret, recém-voltado da Europa, também teve grande importância no surgimento da chama Modernista. Logo após sua realização, importantes artistas que dela participaram partiam para a Europa, enquanto outros nomes fundamentais dessa fase de nosso modernismo chegavam do continente. É o caso de Lasar Segall, que vinha fixar-se no Brasil, trazendo grandes contribuições e de Tarsila do Amaral, uma das pioneiras em concretizar os ideais da Semana de Arte Moderna, aliando a brasilidade a elementos das vanguardas européias. A partir de 1924, começam a surgir as divisões do Movimento Modernista, principalmente a partir do pau- brasil (Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, entre alguns membros) e do verde- amarelo (Menotti del Picchia e Plínio Salgado, como alguns dos representantes).
A valorização do caráter nacional era importante para as duas correntes, entretanto o pau-brasil não abria mão da atualização da arte brasileira, tomando como parâmetro as produções internacionais, enquanto o verde-amarelo era mais