Psicopedagoga
Com o advento da globalização e o avanço tecnológico em escala mundial, as relações comerciais se estreitaram, hoje tudo está mais conectado ou anexado, cada vez mais próximo apesar do espaço. Afinal o que é a globalização? Para Eric Hobsbawm “é uma divisão mundial cada vez mais elaborada e complexa de trabalho; uma rede cada vez maior de fluxos e intercâmbios que ligam todas as partes da economia mundial ao sistema”. (Hobsbawm, 1994, p.92). As relações comerciais são cada vez mais intensas entre os diversos países e até mesmo em diferentes continentes; podemos perceber em diversas partes do globo empresas de um mesmo domínio sendo instaladas para estarem mais próximas de seus consumidores, ou apenas mais próximas da mão-de-obra barata e matéria prima abundante, ou recursos necessários, diminuindo assim os seus custos e aumentando sua competitividade. E para que isso aconteça os incentivos governamentais estão presentes, muito se luta para que as fronteiras comerciais estejam abertas, e apostam que por meio desse processo de atração de novos comércios para o país possam gerar mais empregabilidade e renda para a nação. No entanto o que os indicadores mostram é um quadro econômico e social um tanto deficiente, como apresentado pelo texto de Gilson Schwartz que, o número de pessoas vivendo com menos de US$ 1,00 por dia passou de 1,2 bilhões em 1987 para 1,5 bilhões na atualidade o que representa um acréscimo significativo e que não pára por aí, antes, aponta que em 2015 o valor poderá ser de 1,9 bilhões. O comércio entre as nações crescera e as políticas nacionais e econômicas apontavam como fenômeno positivo aos países, no entanto, em uma análise pode-se perceber que nos momentos de “maior adesão ao neoliberarismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional”. Onde está o erro? Bem sabemos que, muitas vezes às práticas de relações comerciais na