psicopatia
Paul G. Hiebert: É especialista neste campo de estudos como professor de antropologia, disciplina que lecionou durante onze anos em universidades públicas. É filho de missionários na Índia, onde trabalhou por vários anos.O clamor de muitas igrejas hoje no sentido de se dá mais atenção para as culturas e suas diferenças, nos relembra que Deus não é um Deus tribal, mas do mundo inteiro, ou seja, o evangelho é para todos. Com isso entendemos que o missionário além das Escrituras precisa conhecer também as pessoas a quem servem. A distância entre nós o povo a quem vamos servir é muito grande e bem maior é a diferença entre o contexto histórico e cultural da Bíblia e os nossos dias. Para que haja mensagem, porém, é preciso entender o evangelho em seu ambiente histórico e cultural. Sem esquecer o estudo bíblico, teológico e o preparo na pratica da pregação e estudos; devemos inda, nos preocupar com áreas que poderão nos ajudar como: antropologia, sociologia, história e outras ciências humanas. Essas ciências podem nos fornecer ferramentas que nos ajudarão em nossos relacionamentos com pessoas de todo o mundo e em todas as suas diversidades culturais. Devemos entender que “o Evangelho chama os cristãos a serem cidadãos do Reino de Deus, para o qual pessoas de todas as nações e culturas são trazidas numa comunhão única, sem destruir suas diferenças étnicas”p, 16. A teologia de missões inicia-se com a história da criação, incluindo a revelação de Deus ao homem, a encarnação de Jesus Cristo, a salvação concedida por meio de sua morte e a soberania de Cristo sobre toda criação. Nós somos parte dessa missão, enquanto que Deus é o dono da missão. A Bíblia é o registro completo e autorizado de Deus aos homens, ou seja, é a Palavra de Deus e devemos comunicá-las as pessoas, sabendo que a revelação de Deus é dada dentro de contextos históricos e culturais