Psicopatia
No século XIX o termo psicopata ( do grego psyché= alma; phatos= paixão, sofrimento) era utilizada pela literatura médica em um sentido amplo, para designar os doentes mentais em um sentido geral, não havia uma ligação com a personalidade antissocial. Freud usou essa expressão pela primeira vez em seu artigo de 1905 ou 1906 Personagens Psicopáticos no palco.
Kraepelin, Birnbaum e Gruhle designaram uma ampla fronteira entre a psicopatia e a psicose. Segundo eles (apud Caldeira, 1979, p. 24-27) a psicopatia seria sempre devido a uma disposição constitucional, que poderia se manifestar ou não, ao longo da vida de um indivíduo, contudo uma psicopatia não progrediria para uma psicose, a qual seria um outro fenômeno na vida de uma pessoa.
Contudo Kretschmer acreditava que a personalidade psicopática era um transtorno mental (tal como transtorno esquizo e paranóide).
Posteriormente Schneider adotou a nosografia kraepeliana relativa as personalidades psicopáticas, e renegando as denominações de tipos com base nas características socialmente negativas, concebia a ideia de psicopatia como variação a partir da média, que tanto poderia ter um caráter negativo, vindo a ser um psicopata, quanto positivo, vindo a ser um gênio. Para ele, a personalidade psicopática seria só mais um subtipo de personalidades anormais. Concebia a ideia de eram desvios quantitativos, e não como uma manifestação mórbida em si mesma.
O que é a Psicopatia
Psicopatia é um transtorno mental caracterizado por desvios, principalmente de caráter, que desencadeiam comportamentos antissociais. Esses desvios de caráter tende a começar a se estruturar na infância. Por isso que alguns de seus sintomas são observados nesta fase e/ou na adolescência, por meio de comportamentos agressivos, nesta fase o transtorno é caracterizado como transtorno de conduta (APA, 2002) Este transtorno tende a causar danos tanto ao individuo portador quando a quem com ele vive e, até mesmo a