Psicologia
Ao fazer uma comparação do filme com a famosa história do Mito da Caverna escrito pelo filósofo Platão, posso fazer algumas considerações.
O governo tendo tomado a decisão de isolar todos os doentes sem ajudá-los, “fecharam os olhos” para o problema, não querendo enxergar a verdadeira realidade e o problema que estas pessoas iriam enfrentar sozinhas.
Os doentes isolados e sem nenhuma resposta do mundo lá fora, perdem a esperança de um novo mundo; começam a criar conflitos, ditam regras e começam a acreditar somente naquele novo mundo, no que se passa lá dentro.
A única personagem que não se contaminou com a doença se depara com um mundo totalmente diferente do que ele vivia; ao contrário do Mito da Caverna ela não conhece um mundo “belo” e sim, com diversas barreiras e dificuldades. Porém ela não “fecha os olhos” e vai enfrentar este novo mundo com uma nova realidade para enfrentar; ela ajuda os doentes, não os abandonando por saber que precisam de ajuda.
A mesma personagem ainda passa por outro conflito: não poder contar a verdade que ela é a única que enxerga no lugar. Fato que ocorre no Mito da Caverna e verificamos a seguinte indagação: O que aconteceria se o prisioneiro voltasse e contasse aos seus parceiros a verdade? Que existia um mundo diferente daquele ali? Assim como o que acontece com a personagem do filme provavelmente os doentes se revoltariam; assim como na metade do filme aconteceu e por questões de sobrevivência a personagem teve que cometer um assassinato para proteger seus colegas.
Lições que posso tirar tanto do Mito da Caverna,