Psicologia
A psicologia jurídica auxilia o direito a interpretar as leis, a resolver conflitos sociais que norteiam a sociedade. E, é de suma importância o papel que a psicologia exerce sobre os ramos do Direito, mais especificamente sobre o Direito de Família.
No Direito, a razão ocupa o lugar de primazia, enquanto na psicologia a emoção é o fator determinante. Nas relações conjugais, há o extremo envolvimento da emoção. Sentimento que difere de caso a caso, mesmo sendo situações similares. Desde a escolha do parceiro, o sentimento está presente. Na vida conjunta a dois os princípios, os valores, as crenças, os desejos, as expectativas, os sonhos diferem uns dos outros podendo gerar crises, que, se não houver um forte equilíbrio emocional, uma capacidade de lidar com esses embates e uma tolerância significativa, o relacionamento poderá vir a se destituir facilmente. Há casos que, ocorre violência física resultada das convergências emocionais e/ou desequilíbrios psicológicos entre o casal motivado por ódio/raiva de algumas atitudes ou fatos precedentes a este.
Quando as possibilidades de pacificação do relacionamento são esgotadas, a necessidade de intervenção do juiz é importante. Visto que caberá ao poder judiciário, resolver o caso através de normas jurídicas que serão subsumidas ao caso real e se necessário, a participação da perícia psicológica.
Formação e rompimento de vínculo familiar, separação de bens, da guarda dos filhos, entre muitas outras particularidades que a psicologia propicia a resolução de casos como o da família, que, envolvida de sentimentos pode uma ou as duas partes, saírem com ressentimentos, mágoas e decepções que um dia chegou a acreditar que poderiam poder manter o laço durante a vida toda juntos. A situação dos filhos não fica neutralizada de sentidos negativos. Afinal, qual filho em sã consciência quer ver os pais separados?
PSICOLOGIA E DIREITO PENAL Psicologia e Direito Penal andam lado a lado, ambas