Psicologia
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Educação Inclusiva
por
Trabalho realizado pela disciplina
Psicologia nas instituições escolares
Prof. Marisa Rocha
Rio de Janeiro
Julho/ 2007
1. Análise Institucional – Conceitos fundamentais
Ao começar estudarmos sobre análise institucional é necessário se fazer uma distinção entre campo de análise e campo de intervenção. A diferença entre esses dois campos foi bem trabalhada por Baremblitt (1992) em seu texto “Compêndio de análise institucional e outras correntes”, debatido em sala de aula durante esse semestre. Campo de análise seria, então, um processo de produção de conhecimento com respeito a esse campo, não implicando numa intervenção técnica; envolve o fato de que o institucionalista vai tentar entender o espaço de análise. Já o campo de intervenção pressupõe um campo de análise. Pode se escolher como campo concreto de intervenção uma fábrica, uma indústria e os modos de intervenção podem ser variados.
Uma das formas de intervenção usadas no texto como exemplo por Baremblitt é Intervenção Institucional Standard que não é a única; nem sempre é a melhor, apesar de ser a mais clara e a mais sistematizada e muito freqüentemente não é possível, porque as características da demanda não a propiciam.
Segundo o texto existem alguns passos que devem ser tomados para se colocar em pratica a análise nos termos da intervenção Standard e os passos são:
1º passo – Fazer a análise da produção da demanda – Consiste no cuidadoso exame que a organização ou a pessoa que está para fazer a intervenção institucional faz, da maneira como ela ofereceu os serviços; ou seja, o estudo da forma como ela produziu a demanda que lhe é feita.
A partir disso é possível o entendimento de que toda demanda é produzida e não há demanda espontânea. Em todo caso, o mínimo que se pode saber é que não existe demanda espontânea e natural, nem universal, nem