Psicologia
O Serviço de Psicologia Hospitalar, tem por objetivo principal o atendimento paciente e a família do indivíduo, buscando amenizar ou facilitar a vivência do doente no período crítico de doença e de hospitalização. Percebe-se, portanto, a necessidade de minimizar o impacto que o diagnóstico e o tratamento ocasionam sobre o psiquismo da pessoa doente. Desta maneira, complementa-se o objetivo de atendimento global, a partir de uma postura humanista de saúde, tornando-se efetiva a assistência ao indivíduo doente.
A doença é sentida como uma agressão ao processo natural da vida. Para o sujeito, esta agressão é dirigida tanto ao seu eu-físico como ao seu eu-psíquico. O indivíduo doente sente-se ameaçado e esta ameaça gera ansiedade e insegurança, isto porque seu futuro que antes estava planejado agora com a doença torna-se incerto. Uma série de comportamentos e sentimentos confusos e dolorosos podem ser percebidos no indivíduo quando ele adoece, e em ocasião de internado esses comportamentos e sentimentos podem ser tornar agressivos. As principais reações do indivíduo adulto frente à doença e a hospitalização são: regressão, perdas, ansiedade, medo e fantasias mórbidas, impotência e culpa. O psicólogo deve trabalhar junto com o paciente no resgate de sua essência de vida que foi interrompida pela doença. O atendimento psicológico à pacientes e às famílias no hospital tem por objetivo o alívio emocional das tensões e conflitos ocasionados pela situação de adoecimento e hospitalização. Dentro desta perspectiva, o psicólogo, deve avaliar de forma geral, seu estado emocional, suas seqüelas emocionais, seu temperamento, sua postura frente à doença, suas manifestações psíquicas e comportamentais, além de funções como consciência, linguagem, percepção, memória, pensamento, motivação, entre outros.