Psicologia
Título: Inclusão
Autores (as): Maria Teresa Eglér Mantoan .
O atual desafio das escolas de hoje, é fazer com que os alunos tenham acesso e permaneçam em suas escolas, sem que sejam tratados de maneira seletiva e discriminados por serem deficientes ou apresentarem dificuldades sociais. Essa inclusão gera muita discussão em relação a igualdades e diferenças entre alunos, e a política que é implantada para que essas diferenças minimizem-se.
Separar o ensino especial do regular vai ao sentido contrario da inclusão, uma escola justa não se limita a pessoas iguais em tudo. Também não podemos destacar as diferenças físicas, raciais ou econômicas, esse também é um tipo de exclusão.
Tratar a igualdade de maneira superficial acaba a prejudicar ainda mais os que têm dificuldades.
Para estabelece suma condição de igualdade nas escolas não se entende que todos os alunos sejam iguais em tudo, como é o caso do modelo escolar mais reconhecido ainda hoje. Temos de considerar as suas desigualdades naturais e sociais e só estas podem ser eliminadas. Nossas políticas educacionais confirmam em muitos momentos o projeto igualitarista e universalista da Modernidade. Elas reforçam esse projeto que se empenha em superar o que se chamou de estado da natureza, visando domesticar os que diferem do padrão.
A escola insiste em afirmar que os alunos são diferentes quando se matriculam em uma série escolar, mas o objetivo escolar, no final desse período letivo, é que eles se igualem em conhecimentos a um padrão que é estabelecido para aquela série. Os que não se ajustam a esse modelo serão excluídos por repetência ou passarão a freqüentar os grupos de reforço e de aceleração da aprendizagem e outros programas.
O ensino brasileiro continua aberto a poucos, no caso de alunos deficientes. É necessário mudanças para que essa inclusão seja implantada, e para que esses alunos sejam tratados sem discriminação.
A Constituição de 1988 e as leis educacionais, que apóiam a