Psicologia
TEXTO – 05 - O PROBLEMA
CUNHA, Jurema Alcides, et al. O Problema. In: Psicodiagnóstico – V. Porto Alegre: Artmed - Reimpressão 2008- p. 32-56
A-EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA AS PERGUNTAS E PROBLEMAS DE AVALIAÇÃO PODEM SER:
Exemplos:
=>Este paciente de 65 anos está sofrendo de um transtorno incipiente de demência ou está deprimido devido a morte da esposa?
=>Qual destes três candidatos igualmente experientes devo contratar para o cargo de diretor financeiro da minha empresa?
=> Que faculdade devo escolher?
=>Este estuprador pode ganhar liberdade condicional?
=> Que tipo de intervenção terapêutica seria mais eficaz para este paciente?
=> Este individuo esta simulando invalidez para ganhar uma indenização ou está realmente invalido?
Embora todas essas perguntas e problemas de avaliação possam ser abordados com a ajuda de testes, nenhum pode ser respondido com um único escore ou mesmo com uma combinação deles. As determinações que precisam ser feitas nestas situações e outras semelhantes requerem dados de múltiplas fontes, bem como informações sobre os objetivos específicos das pessoas envolvidas, os contextos em que as perguntas são feitas e as consequências potenciais das decisões em cada caso.
A avaliação decorre da existência de um problema prévio, que o psicólogo deve identificar e avaliar (pesquisar), para poder chegar a um diagnóstico.
Na investigação de psicopatologias, tradicionalmente, o psiquiatra tem dado mais ênfase na avaliação de modelo categórico/qualitativo (julgamento clínico sobre a presença ou não de uma configuração de sintomas significativos). Já o psicólogo, na prática, costuma dar ênfase ao modelo dimensional/quantitativo (medida da intensidade sintomática). Porém na maioria das vezes, o psicólogo, associa o enfoque quantitativo e o qualitativo, no desenvolvimento do processo psicodiagnóstico. Para tal, o psicólogo, utiliza-se de diversas estratégias diagnosticas