artes
O Romantismo em Portugal surgiu no século XIX. Nas artes plásticas o Romantismo é normalmente encarado como um movimento oposto ao Neoclassicismo, por ser uma reacção à excessiva racionalidade clássica, negando os princípios de harmonia, ordem e proporção. A questão é, no entanto, um pouco mais complexa, porque ambos se completam e revelam ser as duas fases de um mesmo objeto. É obvio que existem elementos díspares ou mesmo opostos, como sentimento e razão ou o indivíduo versus o todo, mas essas diferenças complementam-se, principalmente nas artes plásticas, porque o movimento neoclássico já é uma atitude romântica ao virar-se para o passado. Quer dizer, o todo só faz sentido com o indivíduo, tal como a razão é inseparável do sentimento, não se podendo por a tónica em nenhuma porque estão interligadas. Nesse sentido o Romantismo surge nas artes quase naturalmente quando os artistas se apercebem da impossibilidade de negar certos aspectos da criatividade humana. Pode, então, ser caracterizado como um apelo ao individualismo, exaltando o sentimento, a emoção e a genialidade
Desenvolvimento:
O romantismo I-Geração
Sobrevivência de características neoclássicas.
Nacionalismo.
Historicismo, medievalismo.
Os principais autores:
Almeida Garrett
Alexandre Herculano.
Algumas obras: Lírica de João Mínimo(1829); Flores sem fruto (1845); Eu eo clero (1850); Eurico, o presbítero
O romantismo II-GERAÇÃO
Mal do século.
Excessos do subjetivismo e do e nacionalismo românticos.
Irracionalismo.
Escapismo, fantasia.
Pessimismo.
Autores:
Camilo Castelo Branco
Soares Passos.
Algumas obras: Carlota Ângela (1858); Amorde perdição (1862). O romantismo III-GERAÇÃO
Diluição das características românticas.
Pré -realismo.
Autores:
João de Deus, Júlio Diniz.
Algumas obras: As pupilas do senhor reitor (1867); Uma família inglesa(1868); A morgadinha dos canaviais(1868).
Conclusão
Em uma fase de mudanças muito significativas