Psicologia e Ética
Psicologia e Ética
Docente: Doutora Ana Cristina Carvalho Martins
Discente: Carla Lopes (18290, T6)
Afirmação de R. Francis (2004)
O meta-código Europeu é um modelo que foi criado para uniformizar as normas dos seus países membros, preservando as particularidades culturais dos mesmos, e assenta em 4 princípios básicos: o respeito pelos direitos e pela dignidade das pessoas representada pela privacidade, confidencialidade, auto-determinação e autonomia, não ignorando a necessária compatibilidade com as obrigações profissionais e com a lei; a competência, retratada no reconhecimento das fronteiras e das limitações dos próprios conhecimentos do psicólogo, assim como no recurso a técnicas e na oferta de serviços, para os quais estão, adequadamente, qualificados; a integridade (honestidade, justiça e respeito pelos outros) e, por fim, a responsabilidade, evidenciada na assunção das responsabilidades e no desvio de situações prejudiciais. Estes princípios ilustram as noções de Bem e de Mal, na ausência do primeiro, do dever, da virtude, da justa medida e da elevação a níveis superiores do modo de actuação do psicólogo, com base na ética e na moral. Paralelamente, a Carta Ética dos Psicólogos surgiu com o intuito de estabelecer os normativos para o exercício da profissão e de informar os utentes dos serviços de psicologia, respectivos a esses mesmos normativos. Assim, procura-se regulamentar a prática da profissão, promovendo a sua dignificação perante o utente. O meta-código ético permite, então, linhas de orientação para questões como a prevenção da violência em relação ao psicólogo e a ética do condicionamento dissuasivo. De valor significativo, é uma análise de "quem é o cliente?". Esta questão reside no coração da ética em psicologia uma vez que define aqueles para os quais se dirige a atenção profissional. Os Psicólogos desenvolvem um corpo de conhecimentos válido e de confiança baseado em