PSICOLOGIA e a VELHICE

O aumento constante da população idosa no Brasil e no mundo exige dos estudiosos

uma aplicação cada vez maior em investimentos e pesquisas voltadas a esse público. Foi

justamente esse investimento feito em urbanização e saúde que propiciou o aumento tão

grande da expectativa de vida das pessoas. No entanto essa preparação feita para se

chegar a terceira idade não foi aplicada á sociedade de maneira geral, eles não foram

preparados principalmente na parte social, que afeta o bem estar e promove tantas

doenças que tornam a velhice uma fase cada vez mais difícil de se viver para o idoso.
O envelhecimento humano é um processo biológico, que ocorre de forma natural e se

inicia logo após a fecundação, sendo produto de um processo de vida na qual o

indivíduo se modifica constantemente (OLIVEIRA; GOMES; OLIVEIRA, 2006). A

velhice é a fase da vida onde mudanças físicas e psíquicas afetam negativamente o

funcionamento natural do corpo humano, nessa época que é caracterizada por grandes

percas. Tanto sociais tais como, perca do trabalho, afastamento dos filhos, viuvez e

perca de trabalhos diários, como também perdas físicas. Alguns idosos, com a chegada

da aposentadoria, acabam se desligando das suas obrigações, papéis sociais e

profissionais (BEE; MICHELL, 1984 apud OLIVEIRA; GOMES, OLIVEIRA, 2006).

A falta dessas obrigações pode ocasionar no idoso, doenças graves como depressão, mal

de Parkinson e Alzheimer, já que essas atividades deixavam os idosos mais ativos física

e socialmente.

As contribuições da psicologia para a velhice são grandes e de vários modos, por

exemplo, a realização de pesquisas e a consequente divulgação desses estudos para

aumentar a gama de conhecimento do assunto sob essa perspectiva, o trabalho com o

idoso de forma individual ou em grupos, seja no atendimento clinico ou em instituições

privadas ou públicas. A pratica clinica do psicólogo constituída pela observação