Psicologia da Adolescencia, Vida Adulta e Velhice

Psicologia da Adolescência, Vida Adulta e Velhice
O conceito de adolescência está fortemente ligado à estereótipos e é tomado como uma fase da vida marcada pela rebeldia, pelas conturbações, dúvidas e impulsos sexuais. Tais estereótipos supõem a existência uma síndrome normal da adolescência, assim como induzem a uma visão naturalizante e patologizante sobre o adolescente, que é bastante difundida na cultura ocidental (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).
A adolescência deve ser compreendida como uma construção histórica feita pelo homem e também significada por ele. Não existe uma essência comum à todos os jovens, mas um conjunto de fatores bastante interligados, principalmente as relações sociais, que irão contribuir para a formação de cada um. Assim, o conceito de adolescência refere-se, além das mudanças corporais devido à puberdade, à uma construção social e histórica que surgiu a partir de questões sociais e econômicas, como o ingresso no mercado de trabalho, extensão do período escolar, necessidade de preparo técnico, entre outros (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).
O início da vida adulta é a etapa em que, geralmente, ocorre o ingresso no mundo do trabalho e aumentam as responsabilidades de cada um. Também faz-se necessária uma espécie de ruptura do jovem adulto com seus pais, como colocado por Christopher Bollas (citação da citação), para que ele possa conquistar uma verdadeira autonomia. Esse fato é chamado de terceira individuação, sendo as outras duas na infância e na adolescência (EIZIRIK; KAPCZINSKI; BASSOLS, 2001).
A meia-idade é a etapa, aproximadamente, entre os 40 e 60 anos. A transição do adulto jovem para o de meia-idade ocorre de maneira lenta e gradual, geralmente não existindo grandes modificações físicas ou psicológicas. Nesse período, há a transição, fenômeno evolutivo que consiste em uma espécie avaliação dos aspectos da vida, além de um maior reconhecimento de sua finitude, havendo também a necessidade de manutenções em determinadas