Contribuições da Psicologia ao Estudo e à Intervenção no Campo da Velhice
Com o crescente aumento da população de idosos ativos e saudáveis, ocorreu um maior interesse da Psicologia pelo estudo da velhice e atendimento a idosos. Interesse este advindo do fato de que os princípios vigentes até então encontravam defasados, visto que os idosos começaram a viver cada vez mais e com maior qualidade de vida. Desse modo, a Psicologia beneficiando-se da interação com as ciências sociais se viu com excelentes condições para poder criar técnicas e estratégias de intervenção sobre os processos de evolução na vida adulta e velhice. Portanto, os cientistas objetivaram descobrir características e os determinantes do envelhecimento bem sucedido, aprimorando a descrição dos fenômenos do envelhecimento, da velhice e do idoso. De maneira geral, a subárea com maior ênfase foi a da Cognição, visto a importância dos processos intelectuais para o bem estar e autonomia dos idosos. Concomitantemente, entre os antecedentes de uma boa velhice encontram–se a atividade, estilo de vida saudável, envolvimento social, ter metas na vida entre outros. Entretanto, importante mencionar que a Psicologia brasileira ainda não dispõe de um trabalho expressivo desse tema, sendo ampla a utilização da literatura internacional. O Brasil se encontra atualmente em um panorama de crescente número de idosos e aumento da perspectiva de vida, o que de maneira geral são os indícios de progresso social. Todavia, o envelhecimento populacional vem acarretando novas demandas e problemas, principalmente por causa da desigualdade social e da falta de políticas de atendimento a esse público. Assim sendo, o psicólogo poderá atuar na orientação e acompanhamento de idosos, assim como de instituições. O que possibilitará a geração de programas de qualidade de vida e de mudança de atitude. De igual maneira, o psicólogo atuará no âmbito da informação, desenvolvimento de habilidades e do restabelecimento do bem estar