Intervenção Psicológica ao Idoso
Segundo Goldfarb, ao falar da velhice percebemos que aquilo que suponhamos saber não é suficiente para defini-la, e mais ainda, verificamos que esse saber precário é produto de uma visão parcial engendrada na prática de cada profissional e de preconceitos fortemente enraizados no cultural. Então, de que realmente falamos quando falamos de velhice? E quando falamos do velho? Do velho reivindicativo que briga com todo mundo e por tudo, ou do velho passivo que aceita seu destino sem reclamar? Ou do outro, deprimido e solitário? Daquele que vive em família ou do que foi depositado em um asilo? Do velho “sábio”? Do doente?
Estes questionamentos emergem em nosso cotidiano diante do crescimento da população idosa, onde temos uma nova demanda social na prática clínica e elaborações teóricas do universo da psicologia no que diz respeito ao acompanhamento hospitalar.
Onde queremos demonstrar que a intervenção psicológica no tratamento médico, é de suma importância para minimizar o seu sofrimento físico e psíquico.
Desenvolvimento
Sabemos que a condição humana traz para o idoso uma fragilização física, que acarreta a convivência com processos de adoecimento. Neste processo de hospitalização ou doenças prolongadas, se faz necessário pela sua condição física cuidados específicos; Como o isolamento em prol da preservação do corpo biológico, e nesta rotina de cuidados técnicos curativos, e com a intenção de preservá-lo de agravações no quadro clínico, pouco se considera as suas necessidades emocionais especialmente com contato de familiares e amigos. O que torna a hospitalização um processo desgastante. Esta realidade permeia o cotidiano dos hospitais, sendo pertinente a presença da intervenção psicológica nesta situação, onde o psicólogo terá o papel de promover a articulação da equipe hospitalar com a necessidade do paciente, e a do paciente e familiares com equipe, dando total suporte a este sujeito para que o