Psicologia da Adolescência, Vida Adulta e Velhice
Introdução
Este trabalho foi produto de uma atividade de campo da disciplina de Psicologia Adolescência, Adulto e Velhice, do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza. Para a realização do mesmo, entrevistamos uma senhora de 67 anos, com o objetivo de investigar sua percepção diante da velhice, levando em consideração suas experiências e aspectos de vida.
O exercício de escuta deste trabalho teve uma grande importância para compreendermos como essa fase da vida é considerada pelo sujeito que a vivência. Apesar das teorias estudadas servirem como ferramenta para esse exercício, não enquadramos o sujeito em uma teoria, pois ele foi visto na sua subjetividade.
Escolhemos a terceira idade por ser um estágio da vida que sabemos que, provavelmente, um dia iremos chegar e isso despertou a curiosidade em saber como o sujeito que a vivência enxerga sua realidade e lida com a mesma.
Dessa forma, utilizamos a pesquisa qualitativa a fim de obter as informações do entrevistado com certa abrangência. A pesquisa qualitativa tem um caráter subjetivo, visto que as perguntas geralmente não são direcionadas para a obtenção de respostas simplesmente afirmativas ou negativas.
Como ferramenta de trabalho, utilizamos a entrevista semi-aberta, em que desenvolvemos uma entrevista focada com um roteiro de temas previamente definidos, que serviram de guia para a entrevista. As perguntas puderam ser alteradas a partir do momento em que surgia alguma dúvida sobre algum aspecto sobre determinadas respostas do entrevistado.
Utilizaremos o codinome de Benta para esconder o nome verdadeiro da entrevistada para manter sua identidade em sigilo e mantendo assim seu anonimato.
Desenvolvimento
Para compreender melhor a fase em que a senhora Benta está cronologicamente relacionada, buscamos Erikson (1982 apud Pereira, 2005) que afirma que esse período entre 60 e 80 anos é caracterizado pela proximidade do fim da