Sobre as fases adolescência, adulta e velhice a partir de pesquisas em campo e teórica
CCH – CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA ADOLESCÊNCIA, ADULTO E VELHICE
PROFESSORA: TEREZINHA TEIXEIRA JOCA
TEXTO PRODUZIDO SOBRE AS FASES ADOLESCÊNCIA, ADULTA E VELHICE A PARTIR DE PESQUISAS EM CAMPO E TEÓRICA
Ana Patrícia da Silva Gaspar
Andréia Maria de Lira
Cízia Maria Ferreira Vieira
Ítalo Siqueira de Castro Teixeira
Lirna de Sousa Salgado
Maria Deyla Silveira
Sthephanie Assaia Carvalho Barbosa
Thalita Castelo Branco Fontenele NOVEMBRO/2010
FORTALEZA/CE
1 Adolescente A adolescência foi – e de certa forma continua sendo – bastante negligenciada e marcada por muitos estigmas. Revolta, conturbação e intransigência, por exemplo, são algumas das características comumente ligadas a ela, como se todas as pessoas que atravessam essa fase passassem pela mesma situação sempre; ou seja, a adolescência foi naturalizada e universalizada. Isso se deu não apenas pelas ciências, como a Psicologia e Medicina, mas também pelo “senso comum” (OZELLA, 2002). A fim de entender o que as pessoas pensam sobre a adolescência hoje, entrevistamos jovens, adultos e idosos, e perguntamos quais eram os pontos positivos e negativos desta fase da vida. Os próprios adolescentes definiram-na como uma época transitória e em que a liberdade e as dúvidas convivem lado a lado. Os adultos relataram que a vulnerabilidade e a irresponsabilidade próprias desta fase existem junto com o período propício ao aprendizado. Já os idosos se referiram sabiamente a ela como uma fase ambivalente, a época do “desabrochar”, da evolução, a qual acontece ao mesmo tempo em que a dependência e a insegurança imperam. Como foi dito, os adultos entrevistados relacionaram “irresponsabilidade” aos adolescentes. De fato, normalmente vemos o senso comum falar da adolescência como uma fase estabelecida por conceitos taxativos e depreciativos.