Psicologia organizacional
Bastos e Zanelli (2004) afirmam que o surgimento da Psicologia Organizacional está relacionado ao crescimento da industrialização no fim do século XIX e início do século XX, cujo objetivo principal era avaliar e selecionar empregados para indústrias e militares para o exército, a partir da primeira guerra mundial. Entre os pioneiros da Psicologia Organizacional estão Walter Dill Scott, cuja obra “The Theory of Adversion” foi publicada em 1903, Hugo Munstenberg que produziu o primeiro compêndio sobre os temas que predominavam na época: “Seleção de pessoal e testes psicológicos para adequar pessoas aos cargos” (Psychology and Industrial Efficiency, em 1923) e Frederick W. Taylor, que desenvolveu uma teoria denominada “Administração Científica”, cuja preocupação era o aproveitamento do tempo para aumentar a produção, porém, ignorava aspectos importantes como a fadiga, aspectos fisiológicos e mentais dos trabalhadores. Segundo Zanelli (2002) o casal Frank e Lillian Gilbreth também estudaram maneiras de desempenhar tarefas eficientemente, desenvolvendo o estudo do tempo e movimento, o qual envolveu a mediação e sincronização das ações executadas pelas pessoas durante a realização das tarefas. A primeira aplicação da Psicologia Organizacional, segundo Spector (2002) ocorreu durante a primeira guerra mundial, com as forças armadas do exército dos Estados Unidos, em 1917. Nesse período Robert Yerkes liderou alguns psicólogos no desenvolvimento dos testes Army Alpha e Army Beta, para medir a habilidade mental. No início da década de 1920, de acordo com Bolognini e Stamou (2006), é que começaram a ser discutidas outras questões sobre o trabalho, tais como: influências das condições físicas do local de trabalho na produção, divisão de tarefas e salário proporcional à produção de cada empregado e monotonia do trabalho, mas, o objetivo ainda era a eficiência na produção. Bolognini e Stamou (2006) afirmam