Psicologia Organizacional e do Trabalho
Campo Grande, 20 de setembro de 2013.
Acadêmica: Camila Guimarães Alves Ferreira. RA 137351.
Professora Flavinês Rebolo.
Psicologia Organizacional e do Trabalho I.
Artigo: “Jovem e Desemprego: Estado da Arte”.
Romilda Guilland
Janine Kieling Monteiro
De acordo com uma pesquisa realizada em dezembro de 2008, no Brasil estima-se que 41,5 milhões de pessoas encontrava-se em idade ativa (PIA), onde 1567 milhões de pessoas estavam desocupadas (com 10 anos ou mais). O desemprego é definido como “a ausência de trabalho acompanhada da disponibilidade de trabalhar, com a busca por trabalho”.
Voltando um pouco no tempo, na Idade Média, os jovens eram inseridos em pequenas Corporações de Ofícios para que aprendessem uma profissão, geralmente artesanal, os menores eram vistos como trabalhadores débeis, como as mulheres e trabalhavam sem remuneração. Somente no século XVIII, após a Revolução Industrial, foram mencionados os direitos dos trabalhadores infanto-juvenis, onde pessoas com menos de nove anos eram consideradas “crianças” e por isso não poderiam trabalhar.
No Brasil, a preocupação com a inserção de jovens no mercado de trabalho iniciou em 1927, com a publicação do Código de Menores, onde a idade mínima para ingressar no mercado de trabalho era de 14 anos, mais tarde a emenda Constitucional definiu a idade mínima para ingressar no mercado trabalhista, de 16 anos e delimitou a idade mínima para menor aprendiz em 14 anos.
Após a Revolução Industrial, veio a era tecnológica, máquinas começaram a executar os trabalhos realizados por homens, onde havia 27 homens trabalhando, por exemplo, com a inserção das máquinas, esse número foi reduzido para dois homens. Alguns autores afirmam que o desemprego é o resultado das inovações tecnológicas, afirmam ainda que o sistema educacional deve ser modernizado, para que o jovem possa se qualificar mais o trabalho, tornando menos árdua sua inserção.
Um fator que pode influenciar no