Psicologia organizacional e do trabalho

Psicologia Organizacional e do Trabalho

Introdução
Atualmente a área em que o psicólogo que realiza trabalhos em empresas e/ou em outras instituições tem sido definido como Psicologia do Trabalho. Tal terminologia advém de um longo histórico da psicologia dentro das instituições nas quais passou por três faces distintas até ser definida com está hoje.
A primeira face da psicologia dentro de instituições pautou-se pelo trabalho dentro das indústrias, por isso denominada Psicologia da Indústria, realizando somente serviços de seleção e colocação profissional e aos estudos da produtividade em função do esforço. Paralelamente, os estudos da Administração começaram a pesquisar a influência das relações humanas na produtividade, afirmando que as relações de grupo eram capazes de alterar os resultados da produção. Assim, surgiram estudos da Psicologia da Indústria a respeito de motivação, comunicação e comportamento de grupo. Nessa época está acontecendo a Segunda Guerra Mundial e são desenvolvidos estudos acerca de treinamento, técnicas de colocação de pessoal, classificação de pessoal e avaliação de desempenho, além da engineering psychology que desenvolvia equipamentos adequados a capacidade humana de produção. No pós Segunda Guerra Mundial a Psicologia da Indústria já possuía um vasto campo de atuação: seleção, classificação de pessoal, avaliação de desempenho, as condições de trabalho, treinamento, liderança e a engineering psychology.
Em sua segunda face a Psicologia da Indústria passa a ser chamada de Psicologia Organizacional por começar a estudar as estruturas da organização. Isto significou uma ampliação do objeto de estudo do psicólogo que passou a realizar também o desenvolvimento dos recursos humanos. Dentro dessa nova psicologia estão associadas as ideias de Desenvolvimento Organizacional (D.O.) e Desenvolvimento Gerencial (D. G.) visando obter uma certa flexibilidade nas relações de trabalho com a finalidade de reduzir/evitar conflitos. Também se