Psicologia do trabalho e organizacional
A Psicologia do Trabalho e das Organizações é um ramo da psicologia que se debruça sobre o trabalho humano, tendo uma vertente básica - de estudo e compreensão do trabalho humano, e uma vertente prática - de aplicação desse saber nas empresas e instituições para diversos fins.
A evolução da psicologia no trabalho ocorreu no século XX, já após a consolidação da revolução industrial, verificou se, especialmente no norte da America e nos país anglo saxônicos, uma imposição da escola clássica, ou seja, do Teylorismo.Deste modo, a Psicologia do trabalho surgiu por que: Procurava-se aumentar os valores da produção através de métodos rígidos e impostos aos vários trabalhadores e a psicologia queria afirmar-se como ciência humana e, para que isso ocorresse, era necessário que se distanciasse da filosofia. Portanto, neste caso, a psicologia do trabalho surgiu como uma “companheira” dos interesses das indústrias. Inicialmente esta psicologia designava-se por Psicologia Industrial mas, mais tarde, passou a ser conhecida por Psicologia Organizacional, Psicologia do Trabalho, Psicologia Ocupacional, Psicologia Industrial e Organizacional ou Psicologia do Trabalho e das Organizações, que são as várias designações atribuídas atualmente.
A prática da Psicologia da Indústria resumia-se à seleção de pessoal e colocação profissional, e à medida que novos estudos foram realizados, estes foram acolhidos como forma de reduzir os efeitos da organização mecanicista através da melhora no relacionamento com os empregados. No pós-guerra já haviam temas consagrados à área da Psicologia Industrial: seleção (baseada na psicometria), classificação de pessoal, avaliação de desempenho, condições de trabalho, treinamento, liderança e engenharia psicológica. A psicologia industrial e do trabalho foi uma das primeiras áreas onde a psicologia passou a ser aplicada no Brasil e, na década de 80,ainda eram poucos os psicólogos que ocupavam