Psicologia no Trânsito
A psicologia do trânsito é uma “área da psicologia que investiga os comportamentos humanos no trânsito, os fatores e processos externos e internos, conscientes e inconscientes que os provocam e o alteram” (Conselho Federal de Psicologia, 2000, p. 10).
Essa é uma área da psicologia que vêm crescendo e ganhando visibilidade no meio científico nos últimos anos, pois o psicólogo torna-se figura indispensável no entendimento do comportamento no trânsito, bem como nos processos de avaliação psicológica que são realizadas a fim de estabelecer uma concessão no que diz respeito às práticas e direitos de conduzir veículos.
A esfera de estudo da psicologia do trânsito é constituído de três sistemas principais: o homem, a via e o veículo. Sendo o homem o subsistema mais complexo e, portanto, tem maior probabilidade de desorganizar o sistema como um todo. A psicologia do trânsito estuda os comportamentos humanos no trânsito e os fatores e processos internos e externos, conscientes e inconscientes que os provocam ou os alteram, de modo que engloba a todos os usuários, como pedestres, ciclistas, motoristas.
Deve-se considerar, ainda, que as graduações de psicologia, em aspectos gerais, não apresentam disciplinas específicas, cursos de aperfeiçoamento ou experiências que propiciem embasamento sobre a área, o que dificulta a expansão e crescimento desse trabalho. Desse modo, as produções e materiais acerca dessa temática ainda é um tanto escassa, o que dificulta na identificação e no trabalho de fomentar a psicologia do trânsito como um campo de atuação desse profissional.
No tocante à atuação do psicólogo do trânsito, foi publicada a Resolução 267/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que estabelece, após 15 de fevereiro de 2013, somente os profissionais com título de especialista no trânsito reconhecido pelo CFP poderão atuar na área. Assim, alguns cursos de especialização estão surgindo a fim de atender tais demandas, e trazer visibilidade