Psicologia na comunidade
A Psicologia Comunitária se caracteriza por trabalhar com sujeitos sociais em condições ambientais específicas, atento às suas respectivas psiques ou individualidades. Seus objetivos se referem a melhoria das relações entre os sujeitos e entre estes e a natureza e instituições sociais ou o seu empoderamento. Nesta “perspectiva está todo o esforço para a mobilização das comunidades na busca de melhores condições de vida”. O fundamental para compreensão da Psicologia Comunitária é o conceito de comunidade, seu objeto material e campo de atuação.
O termo Comunidade, utilizado hoje em dia na Psicologia Social, é bastante conhecido e capaz de incluir em seu propósito desde um pequeno grupo social, um bairro, uma vila, uma escola, um hospital, um sindicato, uma associação de moradores, uma organização não - governamental, até abarcar os indivíduos que interagem numa cidade inteira.
A psicologia social surgiu no século XX como uma área de aplicação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, ciência política). Sua formação acompanhou os movimentos ideológicos e conflitos do século, a ascensão do nazi-fascismo, as grandes guerras, a luta do capitalismo contra o socialismo, etc. O seu objeto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação, o que ainda hoje, é controverso e aparentemente redundante, pois como se diz desde muito: o homem é um animal social.
Quando se fala em Psicologia na comunidade ou da comunidade, a primeira idéia que nos vem à mente é um profissional em locais menos estruturados, pobres, carentes e com desconhecimento do que seja um psicólogo; geralmente as populações destes locais estariam à margem das obrigações do Estado e da sociedade.
Esta modalidade de Psicologia é recente em nosso País e sua origem