Psicologia Social e Comunidade
No Brasil, a trajetória do saber fazer da psicologia em relação à comunidade iniciou-se em meados dos anos 60 e sofreu transformações teóricas, epistemológicas e metodológicas importantes neste espaço de tempo relativamente curto, o que resultou na diversidade que hoje pode ser encontrada com respeito ao desenvolvimento dos trabalhos dos psicólogos nas comunidades. É estudado o sistema de relações e representações, identidade, níveis de consciência, identificação e pertinência aos indivíduos ao lugar comunidade e aos grupos comunitários.
A inserção da psicologia comunitária no campo da psicologia social, por um lado, afirma o pressuposto de que o ser humano é construído sócio-historicamente e, ao mesmo tempo constrói as concepções a respeito de si mesmo, dos outros e do contexto social. Por outro, marca uma diferenciação com outras perspectivas teóricas e práticas da psicologia em comunidade, importadas principalmente pelos Estados Unidos, que se caracterizam por um caráter predominantemente assistencial-paternalista.
A psicologia comunitária opera com o enquadre teórico da psicologia social crítica e propõem-se a compreender a constituição da subjetividade dos seres humanos numa comunidade seja geográfica ou psicossocial; compete aos psicólogos comunitários trabalharem na construção de uma consciência crítica, de uma identidade coletiva e individual mais autônoma e de uma nova realidade social mais justa
A abordagem do psicodrama.
O psicodrama foi definido por moreno, como a ciência que explora a verdade por métodos dramáticos. O berço do psicodrama é o teatro, ou seja, a existência humana comporta-se á semelhança de um drama.
A metodologia psicodramática leva em conta três contextos: social, grupal, dramático.
O contexto da realidade social impõe ao indivíduo os papéis que ele deve desempenhar.
A ideologia subjuga a espontaneidade e a criatividade ao desempenho de papeis mediante suas práticas e seus rituais.
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