Psicologia Kubler Ross Tanatologia
Nesta obra Kubler-Ross aborda como o ser humano reage à morte e ao morrer, o que tem sido matéria de vários concursos. “Quando um paciente está gravemente enfermo, em geral é tratado como alguém sem direito a opinar. Quase sempre é outra pessoa quem decide sobre se, quando e onde um paciente deverá ser hospitalizado”.
O doente também tem sentimentos, desejos, opiniões e, acima de tudo, o direito de ser ouvido...
ATITUDES DIANTE DA MORTE E DO MORRER
Com o avanço rápido da técnica e as novas conquistas científicas, os homens tornam-se capazes de desenvolver qualidades novas e novas armas de destruição de massa que aumentam o temor de uma morte violenta e catastrófica.
Sob o ponto de vista psicológico, o homem tem que se defender de vários modos contra o medo crescente da morte e contra a crescente incapacidade de prevê-la e precaver-se contra ela.
Psicologicamente, ele pode negar a realidade de sua morte por um certo tempo.
Em nosso inconsciente, não podemos conceber nossa própria morte, mas acreditamos em nossa imortalidade.
“Podemos aceitar a morte do próximo, e as noticias dos números dos que morrem nas guerras, nas batalhas e nas auto-estradas só confirmam a crença inconsciente em nossa imortalidade, fazendo que com que – no mais recôndito de nosso inconsciente – nos alegremos com um’ ainda bem que não fui eu’.”
Diante da doença terminal o médico vive o dilema: Contar ou não contar o diagnóstico para o paciente
“É sempre difícil encarar um paciente após o diagnóstico de um tumor maligno. Alguns médicos são favoráveis a que se diga aos parentes, mas escondem a realidade do paciente para evitar uma crise emocional. Outros são sensíveis às necessidades de seus pacientes e obtêm êxito ao cientificá-los da existência de uma moléstia séria, sem lhes tirar a esperança”.
(...) A questão não deveria ser ‘devo contar?’ Mas ‘como vou dividir isso com meu paciente?’ (...) o homem não tende a encarar abertamente seu fim de vida na terra; só