Psicologia do Luto
O luto é um conjunto de reações a uma perda significativa, não necessariamente pela morte de outro ser, mas também a perda de bens materiais, membros do corpo, status, entre outros. O presente trabalho narrará algumas abordagens teóricas sobre o luto como Tanatologia, Psicanálise e Cognitivo Comportamental. Também o papel do psicólogo, assim como apresentará entrevistas com uma profissional atuante nesta área, a psicóloga Kátia Gazolla Viana e um paciente da LUSPE inserido neste contexto.
2. LUTO E TANATOLOGIA
Segundo Engel (1961), o luto é considerado como uma perda de um objeto o qual é valorizado, seja uma pessoa, um objeto material especial, emprego, status, casa, país, ideal, parte do corpo.
Quando as pessoas buscam tratamento para algum tipo de luto, normalmente é devido a se sentirem presas a algum tipo de sentimento o qual não conseguem ou tem maior dificuldade em se desvencilhar, ou seja, estão presas a sua perda. Em outros casos as pessoas buscam tratamento para diferentes situações, sem se darem conta que ainda existe um luto subjacente a sua condição física ou mental específica, como afirma Worden (1998).
Tanatologia deriva do grego Thanatos (o deus grego da morte) e Logia deriva do grego Logos (ciência, estudo), tendo como significados o estudo da morte ou a ciência da morte. Logo, a Tanatologia estuda os processos emocionais e psicológicos da pessoa diante da morte. Ajuda a entender e encarar a morte como parte de um ciclo natural, o qual ocorre diariamente se houver abertura para visualizar isso. Segundo Kubler-Ross (1978), apenas quando o homem se torna consciente de suas mortes diárias, em todas as suas dimensões, ele será capaz de viver plenamente a felicidade que o cotidiano lhe traz e caminhar com segurança para a sua morte física.
2.1 Objetivos do Processo de Luto
O trabalho em questão será focado para o luto de pessoas, mas acredita-se que os padrões podem ser replicados para situações que não envolvam