Educaçao Para Morte

EDUCAÇÃO PARA A MORTE:
Reflexões e Considerações

Roberta Maria Rodrigues do Nascimento

SÃO JOÃO DEL-REI, 16 de junho de 2009.
SUMÁRIO

1. Introdução

2. Sobre a morte e o morrer: Principais considerações sobre o que foi estudado

3. Sobre a Educação para a Morte e sua relação com o curso de Psicologia

4. Conclusão

5. Bibliografia

INTRODUÇÃO

A partir dos textos e das discussões realizadas em aula, o tema a respeito de uma Educação para Morte é o foco de exposição e debate no presente trabalho, de forma a articular aspectos com que a morte é retratada tanto na religião oriental quanto em certas manifestações artísticas, denotando a relação entre Homem e Morte. Assim, a morte é trazida para reflexão no sentido de expor sua ação transformadora em contraposição a um sentido bastante difundido que é de uma morte interdita, com aspecto aterrador e culminando numa cultura ocidental que temos hoje considerada uma cultura de negação da morte. Esse é o objetivo da ciência da morte, a Tanatologia, que constrói um espaço de abertura para a discussão a respeito do morrer de forma a repensar certos preconceitos que ofuscam o tema da morte nos dias atuais.
Serão então discutidos os pontos principais ressaltados pela Tanatologia, bem como a reflexão crítica em articulação ao campo de atuação da Psicologia, e em contribuição à construção do conhecimento nesse campo de estudo sobre a morte. Coloca-se então em evidência a consideração principal da proposta estudada sobre a Educação para a Morte: até que ponto pode-se considerar o Homem como um ser para morte? Nesse sentido espera-se que não se feche em nenhum momento esse campo de estudo, sendo esse justamente o objetivo principal dessa reflexão.

SOBRE A MORTE E O MORRER:
Principais considerações sobre o que foi estudado

O campo de estudo a respeito da morte e do morrer tem expandido dentre as diversas áreas de conhecimento, e