Psicologia jurica

1245 palavras 5 páginas
A PSICOLOGIA JURÍDICA E SEU SURGIMENTO
A psicologia jurídica é um dos ramos da psicologia que atua em conjunto com o Direito/Justiça.
Este ramo da Psicologia só viria aparecer no cenário das ciências que auxiliam a justiça em 1868, com a publicação do livro Psychologie Naturelle, do médico francês Prosper Despine, que apresenta estudos de casos dos grandes criminosos (somente delinquentes graves) daquela época, sendo considerado o pai da psicologia criminal, denominação dada naquela época às práticas psicológicas voltadas para o estudo dos aspectos psicológicos do criminoso.
Despine estimulou vários outros estudiosos, que se desempenharam a estudar a psicologia e a criminalidade (ciência criminal), sendo que se destacaram Bonger (1943), Lombroso, na Itália, em 1876; Marro, na Itália, em 1887; Kurella, Baer e Gross, na Alemanha, em 1893; Aschaffenburg, na Alemanha, em 1904 e Laurent, na França, em 1908.
Os primeiros registros de trabalhos de psicólogos em organizações de Justiça no Brasil remetem às décadas de 1970 e 1980, período marcado pela saturação do mercado de Psicologia Clínica e pela busca de novos campos de atuação profissional (PEREIRA & PEREIRA NETO, 2003).
O Conselho Federal de Psicologia instituiu a Psicologia Jurídica como uma especialidade da Ciência Psicológica em dezembro de 2000 buscando responder as demandas trazidas pelas organizações da Justiça em seus diversos âmbitos: infância e juventude, família e sucessões, cível e criminal incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público.
Que contribuições a Psicologia Jurídica tem a oferecer?
Conforme Altoé (2001):
As questões humanas tratadas no âmbito do Direito e do judiciário são das mais complexas. (...) E o que está em questão é como as leis que regem o convívio dos homens e das mulheres de uma dada sociedade podem facilitar a resolução de conflitos. Aqueles que têm alguma experiência na área se dão conta que as questões não são meramente

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