Livro psicologia juríca. Resumo do capitulo 5

Ficha de Leitura Título do livro: Psicologia Jurídica
Autores: Fiorelli, José Osmir
Mangini, Rosana Cathya Ragazzoni Capítulo 5 – Julgadores, vítimas e instituições de exclusão O capítulo trata sobre a responsabilidade dos operadores do Direito em julgar, e das vítimas em passar por este processo de julgamento.
Os juízes e jurados julgam por meio das interpretações de seus filtros sociais, de valores e conceitos, de experiências, de expectativas, da realidade da época, dentre outros. Tornando-os prisioneiros dos próprios artefatos, pois, o sujeito e o social estruturam a mente, e a mente domina o sujeito.
Para o entrevistador conseguir compreender a natureza das principais emoções que dominam o entrevistado, tem de haver uma interação entre eles, chamada de sintonia emocional. Com um clima de atenção concentrada, por meio dessa sintonia, o entrevistador percebe e interpreta sinais do estado de tensão do indivíduo, identifica informações relevantes para entender o percurso histórico dos acontecimentos, identifica esquemas de pensamento do entrevistado e compreende sua idade de desenvolvimento mental.
Existem muitos fatores que podem levar a perturbação da atenção, como exemplo o cansaço físico e os pensamentos automáticos que palavras, gestos, ideias e comportamentos possam despertar. É muito importante prestar o máximo de atenção possível, pois não raro serem abandonados elementos importantes, não pelo julgar do juiz, mas porque o mesmo não os percebeu por causa da falta de atenção.
Mas é preciso reconhecer e controlar as próprias emoções, o desafio é emocionar-se, mas sem se contaminar pelas emoções próprias dos participantes, para não abrir espaço para enganos de raciocínio, falhas de percepção, lapsos e outros fenômenos psíquicos, que podem comprometer o desempenho do papel.
O julgador estabelece critérios próprios de avaliar fatos e estabelecer a própria conduta em relação a eles. Fazendo-o torna-se responsável pelo futuro dos envolvidos e da