psicologia escolar
Freud fala sobre o que projetamos sobre nossos professores e mestres, características fictícias, como alguns professores podem se tornar mais marcantes, pois algo na personalidade e posição deles remete aos nossos pais ou pessoas que cuidaram de nós durante a infância.
Segundo Freud, em determinado momento da vida, a criança (ou, podemos chamar de adolescente) desliga-se de seus referenciais paternos, buscando referencia externa, nesse momento, o professor torna-se um “pai substituto”, e o respeito e expectativas que se tinha em relação ao “pai” são transferidos para o professor. Freud utiliza esse argumento para justificar os comportamentos que os alunos têm em relação a seus professores.
“Talvez a dez anos atrás, pudéssemos ter tido ainda momentos em que, de repente, nos sentimos jovens.” (Pág. 247)
“E pareço relembrar que, durante todo esse tempo, tinha a premonição de uma tarefa futura, até que esta encontrou expressão manifesta na minha redação de despedida da escola, como um desejo de que pudesse, no decurso de minha vida, contribuir com algo para o nosso conhecimento humano.” (Pág.247)
“Como psicanalista, estou destinado a me interessar mais pelos processos emocionais que pelos intelectuais, mais pela vida mental inconsciente que pela consciente.” (Pág. 248).
“Estávamos, desde o princípio, igualmente inclinados a amá-los e a odiá-los, a criticá-los e a respeitá-los.” (Pág.248)
“A psicanálise nos mostrou que as atitudes emocionais dos indivíduos para com outras pessoas que são de tão extrema importância para seu comportamento posterior,