Psicologia do trabalho
A psicologia do trabalho é uma área que apareceu inserida na psicologia aplicada (os primeiros grandesestudos psicológicos sobre o trabalho encontram-se registados nesta área).
Das publicações mais antigas destacam-se as obras de Munsterberg, intituladas Psicologia e eficiênciaindustrial(Psychologie et efficience industrielle, 1913) e Fundamentos da psicotécnica(Fondements de lapsychotechnique, 1914).
Os estudos da psicologia do trabalho aumentaram consideravelmente, dando início a um novo campo deestudo, a psicologia industrial (aplicação dos métodos e descobertas da psicologia à solução dos problemasindustriais).
A designação psicologia industrial aparece em muitas obras, mas a maioria dos estudiosos prefere adesignação de psicologia do trabalho, uma vez que é mais abrangente. O trabalho industrial é apenas umamodalidade de trabalho, sendo por isso demasiado restrito para dar nome à ciência.
Os primeiros as especializarem-se na área dos problemas do trabalho foram os franceses que se dedicaramà análise das causas e dos efeitos da fadiga e à utilização dos testes para a seleção dos trabalhadores.
Durante um longo período, os problemas psicológicos do trabalho limitavam-se aos problemas que orecrutamento e a distribuição de pessoal levantavam (como encontrar o melhor trabalhador, como pô-lo aproduzir o melhor possível), deste modo, o psicólogo do trabalho passava a maior parte do tempo com aaplicação de testes específicos para o efeito.
Posteriormente, o campo desta ciência alargou-se e passou também a tratar da formação dostrabalhadores, da orientação do trabalho, da planificação das carreiras e da organização nos seusdiferentes aspetos.
Esta psicologia tem, principalmente, três grandes campos de estudo. Um primeiro campo centra-se nacomponente humana, ou seja, no homem e na sua relação com o trabalho. Neste primeiro caso osproblemas psicológicos abordados dizem respeito à personalidade do trabalhador, à sua aprendizagem e àorigem