Psicologia de Wundt
Para Wundt a psicologia era uma ciência intermediária entre as ciências da natureza e as ciências da cultura.
O objeto da psicologia é, para Wundt, a experiência imediata dos sujeitos, embora ele não estivesse interessado, primordialmente, nas diferenças individuais entre esses sujeitos. Experiência imediata é a experiência tal como o sujeito a vive antes de se por a pensar sobre ela, antes de comunica-la, antes de “conhecê-la”. É, em outras palavras, a experiência tal como se dá. Contudo, Wundt não reduz a tarefa da psicologia à descrição dessa experiência subjetiva. (Figueiredo e Santi, 2004)
Por meio da análise dos fenômenos culturais, segundo Wundt, manifestam-se os processos superiores da vida mental – como o pensamento, a imaginação, etc.
A psicologia social de Wundt não usa o método experimental, mas métodos comparativos da antropologia e da filosofia, e seu objetivo é a investigação dos processos de síntese, por que para Wundt a experiência imediata não é nem uma coisa desorganizada nem uma mera combinação mecânica de elementos: a experiência imediata seria o resultado de processos de síntese criativa, em que a subjetividade se manifesta como vontade, como capacidade de criação. (Figueiredo e Santi, 2004)
Para Wundt a experiência podia ser concebida e elaborada cientificamente por dois aspectos: toda experiência pode ser analisa pelo seu conteúdo objetivo (experiência mediata) ou subjetivo (experiência imediata).
O método da psicologia
O objeto da psicologia é o mesmo das ciências naturais, é a mesma experiência sob um outro ponto de vista. A psicologia vai então servir-se dos métodos das ciências naturais: o experimento e a observação. O experimento consiste na interferência proposital do pesquisador sobre o início, a duração e o modo de apresentação dos fenômenos investigados. A observação refere-se à apreensão de fenômenos e objetos, sem que haja qualquer interferência por parte do observador. (Araújo, 2004)
Esses dois