Psicologia da sexualidade humana
A humanidade sempre demonstrou um grande interesse no que chamamos de sexualidade e todos os tipos de reações psíquicas e físicas que ela apresenta. Os artefatos pré-históricos e da antiguidade retratam formas, desenhos, objetos com apresentações que demonstram a sexualidade como uma forma de cultuação, onde as representações fálicas e mesmo os órgãos genitais femininos aparecem como símbolos de fertilidade, de prazer etc. Platão na Idade Antiga nos fala do deus Eros a quem denominava o deus do Amor. Eros representava o apetite sexual, o instinto procriador que determinava os sentimentos e emoções da humanidade. Na psicanálise, Freud, nos fala do deus Eros como a nossa Libido, a força pulsional do amor. Foi o primeiro pesquisador a falar em publico que as crianças eram dotadas de sexualidade, coisa que para o começo do século XIX, não era concebido. Freud falava que desde cedo à criança se “automanipulava” em busca do prazer, antes oral, quando mamava em sua mãe ou cuidadora, depois a anal e por fim a genital. A sua descoberta teve origem através das observações dos seus clientes na clinica em tratamentos de neuroses. (Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, Freud, 1905). Charles Darwin, 1859, um estudioso da origem das espécies em seu tratado, nos fala da seleção natural e sexual como responsável pela evolução das espécies. Mas foram os pesquisadores Masteres e Johnson em 1954 que descreveram “O Ciclo da Resposta Sexual Humana”, enfatizando quatro fases diferentes; “Excitação, Platô, Orgasmo e resolução”.
Mas o que nos propomos nesta resenha é entender a real palavra Sexualidade não no seu contexto histórico sexual, mas no contexto de um universo pessoal e até mesmo um paradoxo que se manifesta de maneira diferente em cada ser humano com suas experiências, seu comportamento, sua